Investir em inovação e sustentabilidade está no DNA da Rôgga. Há cinco anos a construtora desenvolveu o Sistema RES – Rôgga Edifícios Sustentáveis com o objetivo de incrementar a produtividade, garantir o controle de qualidade no processo e dedicar atenção diferenciada à questão ambiental. 

A solução adotada pela construtora dispensa insumos utilizados nos canteiros de obra convencionais, reduzindo em 80% os resíduos sólidos gerados na fase de execução dos empreendimentos. O consumo de madeira, por exemplo, cai cerca de 90%. O índice de reciclagem durante a construção chega a 95% e todo o esgoto é tratado em Estações de Tratamento de Efluentes Sanitários (ETE) antes do descarte.

O diretor de Produção da Rôgga, Ricardo Goulart, explica que as estações de tratamento contam com tecnologia moderna e são instaladas já na fase de obras para tratar os efluentes sanitários gerados pelos trabalhadores.

“Utilizamos o sistema de lodo ativado, conhecido por sua robustez de tratamento, com níveis de eficiência de até 95% de remoção de matéria orgânica ou mais, sendo que a legislação exige 80% para este parâmetro. Todas as instalações têm sistemas complementares de desinfecção para remoção de microrganismos patogênicos”, diz.

O Vila Açoriana Comfort Club, em Barra Velha, é um exemplo de eficiência ambiental. O empreendimento conta com três Estações de Tratamento de Efluentes Sanitários (ETE) de lodos ativados (medida adotada pela construtora em locais não atendidos por rede pública coletora de esgoto), assim como um sistema de drenagem. 

O empreendimento tem ainda dois reservatórios de cinco mil litros para aproveitamento de águas pluviais, que abastecem as torneiras dos jardins do condomínio. “São medidas que beneficiam os moradores do Vila e também a comunidade do entorno, contribuindo para a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável do município”, ressalta o diretor de Produção.

A preocupação da Rôgga com o meio ambiente inclui outras iniciativas, como a colocação de tapumes nas obras com espaço e orientações para que os moradores possam fazer o descarte correto de recicláveis; instalação de painéis fotovoltaicos para uso de energia solar nos empreendimentos, em parceria com a WEG; projetos com aproveitamento de iluminação e ventilação natural; priorização de plantas nativas no paisagismo; plantio de vegetação e revitalização das áreas nas comunidades vizinhas – outro exemplo realizado no empreendimento Vila Açoriana, em Barra Velha, onde a empresa fez a recuperação da vegetação no entorno da obra.

A preocupação com o meio ambiente e os investimentos em inovação e sustentabilidade têm colocado a Rôgga em evidência nacional. No início deste mês, a empresa conquistou o primeiro lugar no 23º Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade na categoria Sistema Construtivo, com o projeto “Processo Industrial de Edifícios: Construção Eficiente e Sustentável”.

A construtora também é uma das 50 empresas mais inovadoras do Sul do Brasil e a única catarinense na categoria Construção e Imobiliário, segundo a 16ª edição da pesquisa Campeãs de Inovação elaborada pela revista Amanhã em parceria com o IXL-Center, de Cambrigde (EUA).

À frente da área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Rôgga, Tarcísio Ruthes explica que a construtora vem aprimorando constantemente seus processos e, a cada empreendimento, busca novas soluções para criar um futuro mais sustentável para a indústria da construção civil. “Cada iniciativa demonstra a amplitude que a inovação pode atingir dentro de uma construtora e os reflexos positivos para a comunidade”, enfatiza.