Num segmento tão masculino como é o da construção Civil, as mulheres estão conseguindo dar um toque especial neste setor que considerava elas como sexo frágil.

No mês da mulher, iniciamos com um marco superimportante na Rôgga, contratando a primeira mulher para trabalhar como operadora de produção na Fábrica CPL, a Jeancarla Almeida Santos. 

Segundo Jeancarla, no seu primeiro dia de trabalho a impressão que ela teve foi de que todos os colaboradores da fábrica estivessem se perguntando “o que está mulher está fazendo aqui?” e com o jeitinho bem adaptável dela, foi mostrando que lugar de mulher é onde ela quer estar. “Estou sendo muito bem aceita por todos, aprendendo muito e cada dia que passa tem uma nova descoberta”, diz.

Para Edina Sychoski, técnica de segurança do trabalho há 3 anos na Rôgga, trabalhar na construção civil, onde o mundo é tão masculino, não faz com que seus propósitos sejam limitados. “Cada vez mais me sinto confortável em mostrar meus conhecimentos e aprendo com cada situação vivida neste ambiente. A mulher precisa sair da zona de conforto e acreditar que pode fazer a diferença diante de tanto olhar machista, podendo ser uma profissional respeitada e empoderada, tomando suas próprias decisões. Amo o que faço no meu trabalho”, ressalta.

"Além de conquistar o nosso espaço demonstrando potencial, precisamos vencer diversas barreiras que são inerentes a estereótipos ultrapassados que ainda se fazem presente na atualidade. Na contramão de tudo isso, temos nos diferenciado por nossa capacidade de realizar multitarefas, pois somos mais ágeis e mais cuidadosas na realização de nossas atividades. Entendo que parte do meu trabalho é continuar abrindo caminhos e encorajar todas as mulheres, conscientizando-as do quanto somos merecedoras desse espaço! Dificuldades vão existir, mas temos que enfrentar cada um dos obstáculos com a força e garra que só nós mulheres temos!", destaca a gerente de Incorporação, Fernanda Garbe, que está na Rôgga há 8 anos.

Para a Trainee de Obra, Ana Luiza Walter, que está na Rôgga há dois anos, e lidera a obra Anita Comfort Club, em Joinville, ainda hoje causa espanto nos homens a presença de mulheres nos canteiros de obras. "As mulheres têm conquistado seu espaço no canteiro de obra nos últimos tempos. Boa parte do nosso time é constituído de mulheres e é uma satisfação trabalhar ao lado de pessoas tão incríveis. Inicialmente somos recebidas com aquele pingo de incerteza e precisamos nos esforçar dobrado para mostrar para o que viemos. Os resultados obtidos demonstram que somos capazes para assumirmos qualquer função que desejarmos, de atingir qualquer objetivo que quisermos. Participamos ativamente da mudança e tenho muito orgulho de ocupar este cargo e chegar aonde estou!”, destaca.

Assim como elas, temos 127 mulheres na empresa, o que representa 35% do nosso time administrativo e mostra como a presença de mulheres na construção civil vem crescendo.